quarta-feira, 26 de setembro de 2012

As Lágrimas do Nosso Chamado

"Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações". Jeremias 1:5

  Olhando para esse texto bíblico, podemos ver como Deus controla a nossa existência desde o nosso primeiro sopro de vida até os nossos últimos dias aqui nessa terra. 

   Quando Jeremias recebeu o chamado de Deus, ele mal podia acreditar no que estava acontecendo, pois ele ainda era muito jovem e a responsabilidade que estava sendo lançada sobre ele era muito elevada.

  Apesar de no começo Jeremias tentar se esquivar da vontade de Deus, ele assumiu a responsabilidade e passou a viver integralmente na sua vida cada profecia que Deus mandava para o seu povo. Ele sofreu tanto em ver o povo desobedecer à vontade de Deus, que pranteava suas tristezas diante do muro das lamentações clamando a Deus por misericórdia pelo pecado dos seus irmãos. Pranteou tanto que ficou conhecido pela tradição como o “profeta chorão”. 

  
   Será que ser conhecido como o Profeta chorão é algo que ele deveria se envergonhar? Com certeza não. Jeremias chorava ao ver que o povo não queria lhe dar ouvidos, e Deus usando a sua boca dizendo que se não cessasse a imoralidade e idolatria do povo, o Senhor iria permitir que Judá fosse levada cativa por punição a sua desobediência.

  Trazendo o contexto de Jeremias para os dias de hoje, não é muito diferente da realidade em que vivemos. Precisamos divulgar as boas novas de salvação para as pessoas que não conhecem ou não querem ouvir sobre Jesus Cristo. 

   Porém, será que temos chorado e clamado a Deus o suficiente por essas almas perdidas? Acredito que se nós entendêssemos e tivéssemos o coração igual o de Jeremias, estaríamos fazendo muito mais por aqueles que realmente estão sendo lançados para uma eternidade longe de Deus.  
  
   Precisamos dar ouvidos ao nosso chamado e mesmo sabendo que em nós mesmo não somos capazes, temos que confiar em Deus e seguir a voz do Senhor dentro daquilo que Ele nos chamou, assim como, Jeremias o fez pois precisamos chorar e clamar mais pelas almas perdidas

Oremos para que as nossas atitudes sejam coniventes com a vontade de Deus e as nossas lágrimas alcancem o favor do Senhor por aqueles que precisam enxergar a verdade.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Você pode fazer a diferença: Basta querer!


   Num destes quartos de hospital, dois homens muito adoentados lá estavam tentando conversar. Um deles podia se sentar na sua cama durante algumas horas, pois sua cama estava junto a única janela do quarto e então podia respirar o ar puro, receber alguns raios do sol e até ouvir os pássaros cantarem.

    O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas e apenas observava o companheiro e procurava conversar quase que sem parar. E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passavam o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.

 O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de algumas horas, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinários detalhes, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava e viajava com as cenas. 

   Dias e semanas passaram... 

   Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos e encontrou o corpo, já sem vida, daquele homem que ficava perto da janela. Ele havia falecido calmamente enquanto dormia. 

   A enfermeira ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

  Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.

   Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava para uma parede toda pintada de preto com mais de dez metros de altura.

   O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas passar alguma coragem para ele…

MORAL DA HISTORIA:

   O cego não podia ver, mas nada o impedia de ser criativo e fazer com que o seu companheiro de quarto pudesse desfrutar de algo que ele (cego) gostaria de estar vendo. Apesar dos nossos grandes problemas e dificuldades nada nos impede de fazermos com que outras pessoas possam se sentir felizes.

E Você que está sadio e de bem com a vida, o que tem feito para melhorar só mais um pouco o dia de hoje? Pense nisso...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

As 14 máscaras de alguns "irmãos" na Igreja de hoje


Eu imagino que tudo mundo saiba, mas de algum modo, eu não tinha pensado nisto antes. Quando o filho pródigo voltou, poderia ter acontecido o mesmo que certamente ocorre na maioria das grandes Igrejas evangélicas brasileiras: Nada!


 Preocupados com tantas reuniões, pregações, convenções, prioridades... Os levitas e sacerdotes de nossa época não mudaram, continuam tão religiosos quanto os personagens da parábola do "Bom Samaritano". E como tem "irmãos" mais velhos em nossos dias!

  O pai do pródigo não se esqueceu do seu garoto. Ele o amava. E, todo dia olhava pelo caminho por onde o filho tinha se ido embora. Foi por isso que o avistou ainda longe, voltando para casa. Então saiu correndo ao encontro do moço, abraçou-o e beijou-o.

 Aprendi uma valiosa lição com o Pai do filho pródigo: Sabem por que aquele Pai saiu correndo para abraçar o filho? Foi porque ele tinha medo  que o filho caçula fosse humilhado e mal recebido. Ele sabia que se isso acontecesse o jovem voltaria de vez para ficar junto aos porcos. Era exatamente isso que teria acontecido se a primeira pessoa a recebê-lo fosse, por exemplo,  o irmão mais velho. Essa atitude tem um nome: compaixão.

Vamos analisar o final da parábola do filho pródigo pois ela apresenta neste final a melhor mensagem para a igreja. Na primeira parte ela apresenta: O cristão que abandonou a casa do Pai “A Igreja”. Na segunda parte ela apresenta: O cristão que esta na casa do Pai “Na Igreja”, mas também está desviado, vive apenas usando a máscara de longos anos. Veja algumas máscaras que ainda existem na face de muitos "irmãos" nos dias de hoje:


1 – A máscara da desconfiança – “...e quando voltou ouvia a música e as dança”. Desconfiou da alegria na casa do Pai. Hoje, muitos andam desconfiados com o avivamento na Igreja, tudo é motivo de crítica para muitos que não concordam com a alegria na casa de Deus. Existem aqueles que nunca mais possuem confiança em um irmão que um dia se afastou.

2 – A máscara da rebeldia “Chamando um dos criados, perguntou-lhe o que era aquilo” (v.26). O cristão rebelde nunca consulta o pastor ou líder de igreja, prefere consultar terceiros do que os que estão a altura de lhe aconselhar. Por isso que existem tantos mal-entendidos nos dias de hoje dentro da casa do Senhor.

3 – A máscara do fingimento “Veio o teu irmão” (v.27). Quando soube que a alegria era por causa da volta do irmão, deixou cair a máscara. Pois não amava o irmão perdido e não o aceitava de volta.

4 – A máscara da desobediência – “Mas ele indignou-se e não queria entrar. Então saindo o pai instava com ele” (v.28).  Não respeitou o amor do pai.

5 – A máscara da indignação – “Mas ele indignou-se”.  Estava totalmente revoltado com a volta do irmão, agora salvo.

6 – A máscara da desunião – “...e não queria entrar”.  Não queria entrar para alegrar o coração.
 Seu coração não tinha prazer na harmonia da casa. Qual cristão que não tem prazer com a pregação, com o louvor, com a oração, com os que retornam, os novos convertidos, os que assumem um cargo mais elevado ou ocupa uma posição de destaque na Igreja.

7 – A máscara da imprudência – “então, saindo o pai instava com ele” (v.28).  Foi imprudente e causou escândalo, mesmo com o pai insistindo.

8 – A máscara da desobediência – “Mas ele respondeu a seu pai” (v.29). Não acatou o convite amoroso do pai, antes preferindo responder-lhe na presença de todos.

9 – A máscara do egoísmo – “Olha, sirvo-te há tantos anos” (v.29)  Era puramente egoísta e buscava posição pelos seus atos.

10 – A máscara da leviandade – “...E nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos” (v.29).  Seu coração não estava no pai, nem no irmão, mas nos seus amigos e prazeres efêmeros desta vida.

11 – A máscara do ódio – “Vindo, porem, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes” (v.30).  Demonstrou que tinha dentro de si um ódio profundo pelo seu irmão. Tornou-se inimigo e acusador de seu irmão.

12 – A máscara da avareza – “...Tu mandaste matar para ele o bezerro cevado” (v.30).  Era avarento e não tinha prazer em contribuir com o melhor para a festa do pai (o bezerro cevado). Quantos cristãos hoje, estão usando esta máscara e não aceitam em ofertar com o melhor que possui para a casa do Pai (igreja) – (Pv. 3:9-10). 

13 – A máscara da incredulidade – “respondeu-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas” (v.31).  Estava na casa do pai, mas não cria nas suas promessas.

14 – A máscara da insubmissão – “Mas era justo alegrar-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto e reviveu...” (v.32). Sua insubmissão explica que não amava o pai e por isso não queria fazer parte da sua alegria.

Conclusão: Amemos o nosso irmão perdido e tomemos parte na alegria do Pai!

Créditos: Monte Sião online