quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não sou Perfeito!!!

   O ser humano tem uma leve tendência de achar que um dia chegará à perfeição. Pobres coitados de nós, os seres humanos, que temos a falsa expectativa de alcançar uma meta que nunca será alcançada. Porque essa obsessão em ser perfeito? O mundo seria pateticamente entediante se todos fossem perfeitos.

   Pessoas perfeitas não sabem como errar, mas sabem como julgar. Já as pessoas imperfeitas amadurecem ao errar. 
   Pessoas perfeitas sabem de tudo, no entanto as pessoas imperfeitas têm sempre o prazer de aprender e descobrir novas coisas a cada passo que dão.
     Pessoas perfeitas fazem de tudo. Pessoas imperfeitas surpreendem os outros e a si mesmo a cada nova descoberta. 
   Pessoas perfeitas só têm tempo para ela própria e para suas atividades de perfeição, todavia as pessoas imperfeitas têm tempo de sobra para dividir uma boa gargalhada.

  
  Também somos tristemente iludidos em esperar a perfeição, não só de nós mesmos, mas dos que nos cercam também. Algumas vezes, acreditamos ter encontrado a pessoa perfeita, e que com ela teremos um relacionamento (seja casamento ou amizade) majestoso, sem brigas, sem altos e baixos e sem discórdias. Com o tempo notamos que, simplesmente, escondemos a pessoa atrás de um véu de perfeição que, na verdade, nunca existiu, e que aos poucos fora ficando transparente, revelando a tão comum e imperfeita pessoa que ela sempre foi.


  Gostar de alguém perfeito é decepcionante. Gostar de alguém imperfeito é surpreendente. Pessoas perfeitas, só por elas se bastam e estão muito preocupadas em serem perfeitas. Pessoas imperfeitas necessitam dos outros e estão preocupadas em serem felizes.

   Não queira ser perfeito, seja imperfeito e encontre, ao longo de sua vida, as suas perfeições.


 Créditos ao Blog  Vomitando tripas

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dedicação e determinação

    Cidade do México, 1968 (jogos olímpicos). A árdua maratona de 42 quilômetros terminou. Os vencedores foram honrados com suas medalhas de ouro, prata e bronze. 

    Então, depois da cerimônia e a celebração da vitória, John Stephen Akhwari da Tanzânia lentamente cruzou a linha de chegada. 

    Sua perna direita estava sangrando e enfaixada. Ele sofreu dores de desidratação. Ele entrou no estádio mais de uma hora depois do vencedor. 

    Quando foi entrevistado depois da corrida, ele comentou: "O meu país não me enviou à Cidade do México para começar a corrida; eu fui enviado para completar a corrida." Ele tinha caído e se machucado logo no início da corrida. Mas, ele a completou.

     A resolução que John mostrou para completar a corrida é a mesma determinação que o autor de Hebreus incentiva: "...corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz" (Hebreus 12:1-2). 


   Jesus Cristo deu mais, muito mais, de que John Stephen Akhwari deu. Nosso Senhor correu numa corrida cheia de dor, sofrimento e angústia. No final da corrida, tudo indicou que ele tivesse perdido, pois terminou numa morte vergonhosa numa cruz. Porém, ele estava cumprindo o plano e as promessas do seu Pai. Três dias mais tarde, ele ressurgiu do sepulcro e, logo depois, voltou à destra do Pai. 


  Dedicação, determinação e disciplina. Seja em uma corrida física ou espiritual, o corredor precisa abraçar tais características. 

    Ele tem dominado seus desejos e caprichos para alcançar o alvo escolhido. Deus deu esta habilidade aos homens. É o dever do homem usá-la. Paulo escreveu: "Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado" (1 Coríntios 9:27). 


Fonte: Timothy Richter