Eu imagino que tudo mundo saiba, mas de algum modo, eu não
tinha pensado nisto antes. Quando o filho pródigo voltou, poderia ter acontecido o
mesmo que certamente ocorre na maioria das grandes Igrejas evangélicas
brasileiras: Nada!
Preocupados com tantas reuniões, pregações, convenções,
prioridades... Os levitas e sacerdotes de nossa época não mudaram, continuam
tão religiosos quanto os personagens da parábola do "Bom Samaritano". E
como tem "irmãos" mais velhos em nossos dias!
O pai do pródigo não se esqueceu do seu garoto. Ele o amava.
E, todo dia olhava pelo caminho por onde o filho tinha se ido embora. Foi por
isso que o avistou ainda longe, voltando para casa. Então saiu correndo ao
encontro do moço, abraçou-o e beijou-o.
Aprendi uma valiosa lição com o Pai do
filho pródigo: Sabem por que aquele Pai saiu correndo para abraçar o filho? Foi
porque ele tinha medo que o filho caçula
fosse humilhado e mal recebido. Ele sabia que se isso acontecesse o jovem
voltaria de vez para ficar junto aos porcos. Era exatamente isso que teria acontecido se a primeira
pessoa a recebê-lo fosse, por exemplo, o
irmão mais velho. Essa atitude tem um nome: compaixão.
1 – A máscara da desconfiança – “...e quando voltou ouvia a música e as dança”. Desconfiou da alegria na casa do Pai. Hoje, muitos andam desconfiados com o avivamento na Igreja, tudo é motivo de crítica para muitos que não concordam com a alegria na casa de Deus. Existem aqueles que nunca mais possuem confiança em um irmão que um dia se afastou.
2 – A máscara da rebeldia – “Chamando um dos criados, perguntou-lhe o que era aquilo” (v.26). O cristão rebelde nunca consulta o pastor ou líder de igreja, prefere consultar terceiros do que os que estão a altura de lhe aconselhar. Por isso que existem tantos mal-entendidos nos dias de hoje dentro da casa do Senhor.
3 – A máscara do fingimento – “Veio o teu irmão” (v.27). Quando soube que a alegria era por causa da volta do irmão, deixou cair a máscara. Pois não amava o irmão perdido e não o aceitava de volta.
4 – A máscara da desobediência – “Mas ele indignou-se e não queria entrar. Então saindo o pai instava com ele” (v.28). Não respeitou o amor do pai.
5 – A máscara da indignação – “Mas ele indignou-se”. Estava totalmente revoltado com a volta do irmão, agora salvo.
6 – A máscara da desunião – “...e não queria entrar”. Não queria entrar para alegrar o coração.
Seu coração não tinha prazer na harmonia da casa. Qual cristão que não tem prazer com a pregação, com o louvor, com a oração, com os que retornam, os novos convertidos, os que assumem um cargo mais elevado ou ocupa uma posição de destaque na Igreja.
7 – A máscara da imprudência – “então, saindo o pai instava com ele” (v.28). Foi imprudente e causou escândalo, mesmo com o pai insistindo.
8 – A máscara da desobediência – “Mas ele respondeu a seu pai” (v.29). Não acatou o convite amoroso do pai, antes preferindo responder-lhe na presença de todos.
9 – A máscara do egoísmo – “Olha, sirvo-te há tantos anos” (v.29) Era puramente egoísta e buscava posição pelos seus atos.
10 – A máscara da leviandade – “...E nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos” (v.29). Seu coração não estava no pai, nem no irmão, mas nos seus amigos e prazeres efêmeros desta vida.
11 – A máscara do ódio – “Vindo, porem, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes” (v.30). Demonstrou que tinha dentro de si um ódio profundo pelo seu irmão. Tornou-se inimigo e acusador de seu irmão.
12 – A máscara da avareza – “...Tu mandaste matar para ele o bezerro cevado” (v.30). Era avarento e não tinha prazer em contribuir com o melhor para a festa do pai (o bezerro cevado). Quantos cristãos hoje, estão usando esta máscara e não aceitam em ofertar com o melhor que possui para a casa do Pai (igreja) – (Pv. 3:9-10).
13 – A máscara da incredulidade – “respondeu-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas” (v.31). Estava na casa do pai, mas não cria nas suas promessas.
14 – A máscara da insubmissão – “Mas era justo alegrar-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto e reviveu...” (v.32). Sua insubmissão explica que não amava o pai e por isso não queria fazer parte da sua alegria.
Conclusão: Amemos o nosso irmão perdido e tomemos parte na alegria do Pai!
Créditos: Monte Sião online
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