quinta-feira, 6 de setembro de 2012

As 14 máscaras de alguns "irmãos" na Igreja de hoje


Eu imagino que tudo mundo saiba, mas de algum modo, eu não tinha pensado nisto antes. Quando o filho pródigo voltou, poderia ter acontecido o mesmo que certamente ocorre na maioria das grandes Igrejas evangélicas brasileiras: Nada!


 Preocupados com tantas reuniões, pregações, convenções, prioridades... Os levitas e sacerdotes de nossa época não mudaram, continuam tão religiosos quanto os personagens da parábola do "Bom Samaritano". E como tem "irmãos" mais velhos em nossos dias!

  O pai do pródigo não se esqueceu do seu garoto. Ele o amava. E, todo dia olhava pelo caminho por onde o filho tinha se ido embora. Foi por isso que o avistou ainda longe, voltando para casa. Então saiu correndo ao encontro do moço, abraçou-o e beijou-o.

 Aprendi uma valiosa lição com o Pai do filho pródigo: Sabem por que aquele Pai saiu correndo para abraçar o filho? Foi porque ele tinha medo  que o filho caçula fosse humilhado e mal recebido. Ele sabia que se isso acontecesse o jovem voltaria de vez para ficar junto aos porcos. Era exatamente isso que teria acontecido se a primeira pessoa a recebê-lo fosse, por exemplo,  o irmão mais velho. Essa atitude tem um nome: compaixão.

Vamos analisar o final da parábola do filho pródigo pois ela apresenta neste final a melhor mensagem para a igreja. Na primeira parte ela apresenta: O cristão que abandonou a casa do Pai “A Igreja”. Na segunda parte ela apresenta: O cristão que esta na casa do Pai “Na Igreja”, mas também está desviado, vive apenas usando a máscara de longos anos. Veja algumas máscaras que ainda existem na face de muitos "irmãos" nos dias de hoje:


1 – A máscara da desconfiança – “...e quando voltou ouvia a música e as dança”. Desconfiou da alegria na casa do Pai. Hoje, muitos andam desconfiados com o avivamento na Igreja, tudo é motivo de crítica para muitos que não concordam com a alegria na casa de Deus. Existem aqueles que nunca mais possuem confiança em um irmão que um dia se afastou.

2 – A máscara da rebeldia “Chamando um dos criados, perguntou-lhe o que era aquilo” (v.26). O cristão rebelde nunca consulta o pastor ou líder de igreja, prefere consultar terceiros do que os que estão a altura de lhe aconselhar. Por isso que existem tantos mal-entendidos nos dias de hoje dentro da casa do Senhor.

3 – A máscara do fingimento “Veio o teu irmão” (v.27). Quando soube que a alegria era por causa da volta do irmão, deixou cair a máscara. Pois não amava o irmão perdido e não o aceitava de volta.

4 – A máscara da desobediência – “Mas ele indignou-se e não queria entrar. Então saindo o pai instava com ele” (v.28).  Não respeitou o amor do pai.

5 – A máscara da indignação – “Mas ele indignou-se”.  Estava totalmente revoltado com a volta do irmão, agora salvo.

6 – A máscara da desunião – “...e não queria entrar”.  Não queria entrar para alegrar o coração.
 Seu coração não tinha prazer na harmonia da casa. Qual cristão que não tem prazer com a pregação, com o louvor, com a oração, com os que retornam, os novos convertidos, os que assumem um cargo mais elevado ou ocupa uma posição de destaque na Igreja.

7 – A máscara da imprudência – “então, saindo o pai instava com ele” (v.28).  Foi imprudente e causou escândalo, mesmo com o pai insistindo.

8 – A máscara da desobediência – “Mas ele respondeu a seu pai” (v.29). Não acatou o convite amoroso do pai, antes preferindo responder-lhe na presença de todos.

9 – A máscara do egoísmo – “Olha, sirvo-te há tantos anos” (v.29)  Era puramente egoísta e buscava posição pelos seus atos.

10 – A máscara da leviandade – “...E nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos” (v.29).  Seu coração não estava no pai, nem no irmão, mas nos seus amigos e prazeres efêmeros desta vida.

11 – A máscara do ódio – “Vindo, porem, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes” (v.30).  Demonstrou que tinha dentro de si um ódio profundo pelo seu irmão. Tornou-se inimigo e acusador de seu irmão.

12 – A máscara da avareza – “...Tu mandaste matar para ele o bezerro cevado” (v.30).  Era avarento e não tinha prazer em contribuir com o melhor para a festa do pai (o bezerro cevado). Quantos cristãos hoje, estão usando esta máscara e não aceitam em ofertar com o melhor que possui para a casa do Pai (igreja) – (Pv. 3:9-10). 

13 – A máscara da incredulidade – “respondeu-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas” (v.31).  Estava na casa do pai, mas não cria nas suas promessas.

14 – A máscara da insubmissão – “Mas era justo alegrar-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto e reviveu...” (v.32). Sua insubmissão explica que não amava o pai e por isso não queria fazer parte da sua alegria.

Conclusão: Amemos o nosso irmão perdido e tomemos parte na alegria do Pai!

Créditos: Monte Sião online

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