terça-feira, 27 de março de 2018

A história do corvo e do Beija Flor


   Conta-se que o beija-flor ficou órfão quando ainda era bem novo e por isso era uma ave triste e solitária, apesar de todo o seu visual bonito e colorido.

   Observando a sua tristeza, o corvo que por ali passava, resolveu interrogá-lo para saber do que se tratava todo aquele infortúnio. O corvo até imaginou que ele estivesse doente e que até pudesse estar à beira da morte (pois, se ele morresse, tornar-se-ia no seu alimento), mas não era nada disso e diante do desabafo sincero e emocionado do pequenino beija-flor o corvo se mostrou solidário e o abraçou.

   Surgiu dali então uma forte amizade e o beija-flor passou a nutrir uma grande admiração por aquela ave que até então era desconhecida, mas que lhe ofereceu o “ombro amigo”no momento mais difícil da sua vida.

   Com o passar do tempo aquela amizade foi se fortalecendo e chegou até ao ponto de ser considerada como um laço de família. O beija-flor e o corvo quase não se separavam mais; Eram como se fossem dois irmãos, apesar da diferença discrepante em suas fisionomias.

   Certo dia o beija-flor resolveu convidar o corvo para jantar em sua casa. O corvo, obviamente, aceitou o convite.

   Então, no dia marcado, o beija-flor aprontou uma bela e farta mesa repleta de néctares de várias espécies de flores.  Também tinha uma variedade de mel de polens e de tudo que ele tinha de melhor em sua dispensa. O corvo chegou ao jantar na hora combinada e mesmo não se agradando de nada daquilo, alimentou-se de tudo, pois, afinal, tudo aquilo eram vitaminas (era tudo natural) e ele não podia fazer desfeita.

   O corvo se sentiu na obrigação de retribuir o gesto do beija-flor e passado alguns dias o convidou para ir almoçar com ele em sua casa. Sendo tão polido e educado, era evidente que o beija-flor aceitaria prontamente. E no dia e hora marcada, lá estava ele, todo eufórico à porta da casa do corvo.

  O anfitrião, assim como ele, preparou o que de melhor tinha para oferecer ao convidado: Carniça, ovos podres, restos de alimentos em decomposição e todo tipo de imundícias que fediam de longe.

Imaginem agora a cena: Vemos o beija-flor que, de tão envolvido com aquela amizade, teve que comer de todo aquele lixo, para não magoar o seu “amigo”.



Moral da história: Existem muitas pessoas nesse mundo que são como esse beija -flor e se sentem sozinhos e abandonados até mesmo pela própria família. Temos de aprender a lição que Jesus nos ensinou para amarmos ao próximo e ajudar a todos que precisam de amor e carinho. Quando falhamos nessa parte, então saiba que sempre haverá alguém no mundo para o abraçar. Esses são os corvos dessa vida.

   Pode até se formar uma boa amizade, mas quando se associam com tais pessoas e firmam um grande vínculo de amizade com elas, acabam por deixarem de lado a verdadeira comunhão com a família e em muitos casos perdem até mesmo o relacionamento com Deus.

   Para aqueles que se dizem servos de Deus, porém andam pelos mesmos caminhos dos filhos das trevas, eu lhes digo que para o corvo, a sua amizade é "recompensadora", pois se você morrer para as coisas de Deus, serás devorados pelo “bicho de das trevas”. Lhes digo mais: Eles vão tentar até te iludir, alimentando-se daquilo que podes oferecê-los: virão a igreja, cantarão contigo, se alegrarão dissimuladamente e lhe oferecerão o “ombro amigo”. No entanto, esses corvos, que não tem qualquer temor do Senhor, também oferecerá o que de "melhor" eles tem: Nesse caso, é o "espírito do mundo"  ou seja, a busca de prazeres, o materialismo, a desobediência, a imoralidade sexual, drogas etc.

   Cuidado para que você não se envolva demais nessas “amizades” e tenha que comer desse “prato indigesto”. Tem sido grande o empenho do inimigo para conquistar tanto os jovens como os adultos e instigado para que desistamos de servir a Deus e nos contaminemos com a sua porção de "carne podre".


ALERTA À FAMÍLIA E A  IGREJA: Se observarem um beija-flor triste e isolado pelos cantos, ofereça-lhe o ombro amigo. Não espere que os corvos lá fora o façam por vocês!





terça-feira, 10 de outubro de 2017

A ingratidão - O mais horrendo de todos os pecados

  Esse texto abaixo não é meu. Encontrei no blog do Rev. Ednaldo Breves e como foi muito útil para mim, senti o desejo de compartilhar com você. Leia com atenção essas frases abaixo!

"A ingratidão é o mais horrendo de todos os pecados." (Alexandre Herculano)

"A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso." (Machado de Assis)

"Existem três classes de ingratos: os que silenciam diante do favor; os que o cobram e os que se vingam." (Ramón y Cajal)

"Existe três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda." (Lutero)

“Ter um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente!” (William Shakespeare)

Como dói a ingratidão!

    A ingratidão dos amigos, dos pais, dos filhos, do esposo, da esposa, etc..., dói demais, e, se não soubermos como lidar com a situação, ficamos uma pessoa amarga, fria e sem coragem para ajudar ninguém. 

    Enfim, há casos em que a decepção com a ingratidão é tão forte, principalmente a de um(a) filho(a) para com os pais, que a pessoa que sofre a ingratidão tem vontade até de morrer.

   Existem duas palavrinhas simples que jamais deveriam deixar de ser ensinadas, aprendidas e colocadas em prática: "Por favor" e "Muito Obrigado(a)"

    Infelizmente, ora somos alvos da ingratidão, ora somos agentes da ingratidão.

O que fazer quando somos os alvos da ingratidão?


    Em primeiro lugar devemos rever o nosso conceito de amor desinteressado.

   Infelizmente, sempre que fazemos algo, geralmente pensamos numa contraprestação, seja na terra, seja no céu. 

   Esta maneira equivocada de viver tem sido o pivô das muitas desgraças interiores na vida de quem sofre a ingratidão.

  Precisamos aprender a fazer exatamente o que precisa ser feito para quem necessita, sem esperar nada em troca. 

  Quem faz assim não fica refém do reconhecimento do outro, nem se machuca com a ingratidão, pois nunca esperou nada em troca.

Outra coisa a ser feita é perdoar, tocar a vida e não cair no mesmo erro do ingrato, falando mal, cobrando, lastimando, etc..., do contrário, a pessoa que sofreu a ingratidão vai carregar o fantasma do ingrato pelo resto da vida.

O que fazer quando somos agentes da ingratidão?

   O ser humano tem a tendência em ser ingrato por natureza. Poucas pessoas agradecem a Deus pela vida, pelo ar, pelo alimento, pela água, pela família, pelo sacrifício vicário de Jesus, pela Igreja, etc...

  Geralmente reclamamos pelo que não temos e não somos gratos pelo que temos.

   Há uma frase que diz: “Quem é grato pelo que tem, recebe o que não tem. Quem reclama o que não tem, acaba perdendo até o que já tem.”

  Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses 5:18 diz: em tudo daí graças, pois esta é a vontade de Deus.

  A gratidão é possível! Pode ser aprendida e praticada com pequenos gestos, pequenas palavras.

  Tem filhos que acham normal ter roupa lavada, comida pronta, casa, cama, etc... e nunca pararam e deram um abraço carinhoso na mãe e no pai, e disseram: 
- Muito obrigado pai, pelo seu esforço! Obrigado mãe, pelo teu cuidado...

  Quem sabe estas palavras estão tocando o teu coração e você está descobrindo que ainda não agradeceu a Deus, seus pais ou pessoas que um dia te estenderam as mãos.

O que fazer?

Comece agora! Peça perdão a Deus e, em seguida diga-lhe, de todo coração: Muito Obrigado Senhor! 


Tire um tempo e relacione tudo de bom que Deus já te deu e agradeça.

Procure as pessoas que um dia te estenderam as mãos e não economize palavras e abraços.

A cura virá. Tanto para nós, quanto para as pessoas que um dia foram alvos de nossa ingratidão.

Que o Senhor nos cure! 

Que o Senhor nos ajude! 

Que o Senhor nos transforme!



sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Conformar ou inconformar: Eis a questão!

Um breve relato...
  Estava eu com 12 anos, recém batizado, e cheio de desejo de ajudar de alguma forma nos trabalhos na congregação em que eu fazia parte.

  Sempre fui adepto da leitura e mesmo sendo ainda um Pré adolescente eu desejava de alguma forma compartilhar um pouco do que eu já havia aprendido. Hoje eu entendo que o conhecimento deve ser colocado em prática e que a prática não irá te levar a perfeição, mas com certeza te levará a ter experiência. 

   Hoje, com um pouco mais de experiência, eu quero voltar 15 anos no tempo e relembrar o texto que eu usei na minha primeira pregação e que por incrível que pareça, eu nunca mais usei como base de uma mensagem. Enfim, chegou a hora de falar disso novamente. 


   Lembro que era uma reunião das mulheres na congregação. Fui acompanhar a minha mãe, a dirigente naquele dia, e na hora da mensagem ela me chamou e disse: 
 - Hoje você será o responsável para trazer a mensagem. 
 Claro que eu tremi. Senti o peso da responsabilidade e o medo da voz falhar e não conseguir transmitir alguma coisa que fosse útil. O medo de errar, muitas vezes nos impede de tentar. Falar sobre si próprio é complicado, mas falar sobre outra pessoa é muito mais difícil, ainda mais quando esse outro alguém é Deus.


   O trecho que veio a minha mente foi o um texto de II João Capitulo 2: “Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre.” 

    Com apenas 12 anos quem era eu para falar sobre amor! Mas eu podia falar com propriedades sobre outra coisa: Desejos! E também poderia falar sobre os desafios de escolher o que iria moldar meu caráter e meus pensamentos e quais seriam as prioridades em minha vida. 

   Não me lembro tudo o que falei, mas lembro que eu abordei sobre querer o que é agradável aos olhos ou o necessário ao coração. E foi aí que veio o outro versículo que eu li nesse dia e que foi a base que usei para moldar o meu caráter e guiar meus pensamentos e ações: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2


   Ontem eu estava relembrando isso e me perguntei: Porque nunca mais eu falei sobre isso? Porque eu já tive tantas oportunidades de ler a bíblia para alguém e não abordei mais sobre a necessidade de sermos mais inconformados com as coisas dessa vida? Então senti a necessidade de falar sobre isso e me lembrei desse blog que estava “abandonado” a 2 anos e decidi que já estava na hora de voltar a escrever e essa seria a base desse texto: Ser conformado ou Inconformado? Temos que nos rebelar contra tudo que nos afaste do nosso criador.


   Aliás você sabe o que significa conformação? Basicamente trata-se de aceitar com facilidade que algo do ambiente externo mude sua forma de ser, pensar, agir e entender. O texto já está grande e essa parte foi apenas uma introdução. Em um post futuro eu irei falar sobre esse tema, contarei mais histórias e espero que a gente se encontre por lá. Que Deus te abençoe!