sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Ubuntu: Uma grande reflexão!


 Olá, muito bom ter você por aqui. Recentemente li uma postagem super interessante e gostaria de compartilhar com vocês. Caso saiba quem é o autor, por favor, me informe nos comentários para que eu possa dar os devidos créditos.

   A jornalista e filósofa Lia Diskin nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu. Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

  Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse “já!”, elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

  As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse “Já!”, instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

  O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

  Elas simplesmente responderam: “Ubuntu tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?”

  Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

  Ubuntu significa: “Sou quem sou, porque somos todos nós!”

  Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos…




 Com Ubuntu nós aprendemos que as pessoas não devem levar vantagem pessoal em detrimento do bem-estar das outras pessoas do grupo. Jesus nos ensinou a amar o próximo e viver em comunhão uns com os outros. Para que uma pessoa seja feliz, é preciso que todas as outras do grupo também se sintam felizes. Querendo ou não, estamos conectados uns aos outros e como um corpo, é necessário que todos os membros estejam bem para que o corpo funcione perfeitamente.

  Devemos ter união e tomarmos decisões pensando no bem coletivo. Nada de pensar apenas no "Eu".  Termino citando um conhecido provérbio xhosa da África do Sul que diz o seguinte: “Umuntu Ngumuntu Ngabantu“, que significa “Uma pessoa é uma pessoa por causa das outras pessoas“.


Assista esse vídeo e Ubuntu pra você!


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Porque Jesus disse que não era bom?

Tem uma passagem da Bíblia que me deixava intrigado. Veja:

 "E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos." Mateus 19:16,17

Eu ficava pensando:  - Porque naquele momento, Jesus havia dito que Ele não era bom? O que Ele queria ensinar àquele jovem e a todos nós ao dizer uma declaração tão forte? 


Lendo a Bíblia e estudando eu vim a entender que ninguém pode ser chamado de bom antes de terminar a sua obra. Sempre teremos algo a provar e somente após terminarmos de fazer a obra que nos foi confiada é que poderemos saber se somos bons ou maus. Veja só:

No primeiro capítulo de Gênesis, vemos Deus criando todas as coisas... Podemos notar que quando Deus acabava de fazer determinada obra, Ele olhava e via que tudo era bom, ou seja, a obra já havia sido concluída e o próprio Deus havia atestado que o resultado era bom.

O Senhor Jesus ainda estava no princípio de sua obra. Tinha muito a fazer ainda e Ele sabia que o projeto era grande e só após o término de sua obra aqui na terra que Ele poderia afirmar concluir que tudo era bom. Além do mais, Jesus estava querendo ensinar ao Jovem que ninguém pode ser Justificado pelas obras e que o fato daquele jovem guardar os mandamentos não significava que ele era melhor que os demais, pois o maior pecado era o orgulho que estava no seu coração.

Para finalizar, gostaria de relembrar a parábola dos talentos em que Jesus conta em Mateus 25: 14-30 sobre o Senhor distribuiu talentos entre seus servos e que após algum tempo ele voltou para que cada servo pudesse prestar contas... Não quero entrar em detalhes sobre o que cada um recebeu, mas o importante é notar o que cada um fez com o que recebeu! Podemos ver que o servo que negociou seus talentos e conseguiu arrecadar novos talentos foi chamado de "Servo bom e fiel" ou seja ele havia acabado a sua obra e portanto provado que era bom. Da mesma forma aquele que enterrou o talento foi chamado de mal e negligente, pois a sua obra não foi aprovada pelo Senhor.

E você? Já pensou se aos olhos de Deus és um bom servo? Ainda há tempo de terminar a sua obra e mostrar ao seu criador que você multiplicou o talento que Ele depositou em suas mãos.



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A Cadeira Vazia - Uma história para sua reflexão




  O pai de uma jovem da igreja estava muito doente, por isso, a moça pediu para que seu pastor fosse visitá-lo no hospital. Quando entrou no quarto do enfermo, o pastor se deparou com o idoso deitado na cama, com a cabeça apoiada em dois travesseiros. Ao seu lado direito, havia uma cadeira vazia. Ao ver aquela cadeira vazia ao lado da cama, o pastor pensou que o homem estava esperando a sua chegada. Então ele disse:
 -  Acredito que o senhor estava me esperando...

  Mas o idoso respondeu: 
 - Na verdade, não. Eu nem sei quem é o senhor. Quem é você?

Disse o pastor:
- Meu nome é Gilmar e eu sou o pastor da sua filha. Foi ela quem pediu para que eu viesse aqui orar pelo senhor e quando me deparei com a cadeira vazia, pensei que soubesse que receberia a minha visita.

Com a voz enfraquecida, o pai da jovem começou a falar:
- Ah, essa cadeira? Ela tem uma história... 
-  Então me conte, meu amigo! Interrompeu o pastor.

O senhor prosseguiu:
 - Eu nunca soube orar em toda a minha vida. Na verdade, eu nunca quis aprender, pois sempre achei que Deus estava muito longe de mim, resolvendo coisas mais importantes.  Até que um dia um amigo cristão me falou: "Orar é conversar com Jesus. Quando você quiser falar com Ele, sente-se em uma cadeira e coloque a outra na sua frente. Pense que Jesus está sentado nessa cadeira e, então, comece a conversar".

Antes que o pastor pudesse falar algo, o senhor continuou:

- Eu gostei muito daquela ideia e, desde então, converso com Jesus durante duas ou três horas por dia. Eu sempre tomo cuidado para ninguém ver, principalmente a minha filha, porque é perigoso ela me internar em um hospício. Brincou ele...


  O pastor se simpatizou com aquele homem e eles ficaram conversando por horas. Por fim, oraram juntos e o pastor Gilmar voltou para casa. Três dias depois, a filha do homem doente comunicou a igreja que seu pai havia falecido naquela tarde. O pastor, então, lhe perguntou:

 - Ele morreu em paz?

A jovem, com os olhos cheios de lágrimas, respondeu:

-  Creio que sim, pastor. Creio que ele morreu em paz. Pouco antes de partir, ele me deu um beijo e disse que me amava. Tive que sair do quarto por alguns minutos e, quando voltei, ele já havia falecido. Só uma coisa me deixou intrigada, pastor...


 O que foi, minha filha? Perguntou o pastor.

 - O senhor se lembra daquela cadeira que ele insistia em deixar ao lado de sua cama? Então... Ele arrastou para bem perto da cama e morreu com a cabeça encostada nela.

O pastor não conteve o sorriso e disse àquela moça:
 - Louve a Deus por isso, menina!!
 - Por que, pastor? Disse a filha.
 - Por que ele morreu no colo de Jesus!


"Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 8:38-39).