segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Será que estou orando do jeito certo? O perigo das orações automáticas.

Hoje eu me fiz uma pergunta: Será que eu estou orando do jeito certo? 

   Muitas vezes nossas orações se tornam tão repetitivas, que as vezes até parece que estamos orando no modo automático, ou seja, nem sequer buscamos realmente um relacionamento com nosso Deus. O Triste é que nem percebemos que essas orações se tornam apenas um ritual para que possamos manter nossa rotina religiosa.

Encontrei essa ilustração que gostaria de compartilhar com você. Leia e medite!




_ "Senhor, obrigado por mais um dia. Perdoe os meus pecados e abençoe meus pais e meus irmãos. Em nome de Jesus. Amém!"

Toc, toc, toc...

_ Deus?? É o Senhor? O que o Senhor está fazendo aqui?

_ Sim, meu filho. Sou Eu. Estou sempre batendo na sua porta, querendo entrar na sua vida.

_ Ah! Que legal! Mas o Senhor já faz parte da minha vida desde que já aceitei Jesus há alguns anos.

_ Eu sei Meu filho, mas preciso te contar uma coisa.

_ Claro, Deus! Pode falar!

_ Quando você vai mudar o seu modo de orar?

_ Uéé!? Como assim?

_ Meu filho, até os anjos já sabem de cor as suas orações - "Senhor, obrigado por mais um dia... Senhor, abençoe este alimento, abençoe meus pais, me livre do mal..." etc.

_ Querido, tudo isso é importante, mas Eu quero ter um relacionamento mais íntimo com você, de Pai para filho. Quero conversar contigo, guiar os seus passos, te dar muito mais do que você já imaginou, mas as suas orações são sempre as mesmas e sinto que elas não tem saído do seu coração. Eu não formei robôs; Eu formei filhos!

_ Mas Deus, eu não sei orar! Não sei falar bonito e nem usar versículos nas minhas orações, como fazem as pessoas da minha igreja.

_ Meu filho, isso não importa! Você conversa com seus amigos sobre vários assuntos, certo? Eu vejo você contando seus sonhos, planos e tudo o que acontece no seu dia a dia... E por que você não fala assim Comigo também?

_ Ah, Deus! Mas é diferente né?? O Senhor é o Deus Todo Poderoso e eu sou só um homem pecador cheio de problemas...

_ Diferente como, Meu filho? Eu não quero ser apenas o seu Deus; Eu quero ser o seu melhor amigo, conselheiro e ajudador. Eu quero transformar o seu coração, a sua vida e te usar para alcançar outras pessoas, mas enquanto você não crer que Eu me preocupo com cada detalhe de sua vida, o nosso relacionamento será frio e distante. Percebi que você se acostumou em Me servir e tem orado apenas para cumprir regras. Suas palavras se tornaram vazias e agora você corre o risco de se tornar uma pessoa religiosa, que acha que está Me agradando.

_ Puxa, Pai! É verdade! Eu não tinha percebido isso. Eu estava orando no "modo automático" por muito tempo mesmo… Me perdoe! Eu quero verdadeiramente ter um relacionamento íntimo com o Senhor à partir de hoje. Não vou mais esconder os meus pecados e nem guardar comigo os problemas que enfrento.

_ Que bom que você entendeu, Meu filho! Eu te amo muito e estou sempre pronto para te aconselhar e te corrigir quando for preciso. É este tipo de relacionamento que quero ter contigo.

_ Amém Pai! Então, aproveitando o momento, tenho várias coisas pra te contar…

_ Ok Filho! Pode falar...

E você? Já conversou com seu melhor Amigo hoje? Ele está te esperando.

terça-feira, 27 de março de 2018

A história do corvo e do Beija Flor


   Conta-se que o beija-flor ficou órfão quando ainda era bem novo e por isso era uma ave triste e solitária, apesar de todo o seu visual bonito e colorido.

   Observando a sua tristeza, o corvo que por ali passava, resolveu interrogá-lo para saber do que se tratava todo aquele infortúnio. O corvo até imaginou que ele estivesse doente e que até pudesse estar à beira da morte (pois, se ele morresse, tornar-se-ia no seu alimento), mas não era nada disso e diante do desabafo sincero e emocionado do pequenino beija-flor o corvo se mostrou solidário e o abraçou.

   Surgiu dali então uma forte amizade e o beija-flor passou a nutrir uma grande admiração por aquela ave que até então era desconhecida, mas que lhe ofereceu o “ombro amigo”no momento mais difícil da sua vida.

   Com o passar do tempo aquela amizade foi se fortalecendo e chegou até ao ponto de ser considerada como um laço de família. O beija-flor e o corvo quase não se separavam mais; Eram como se fossem dois irmãos, apesar da diferença discrepante em suas fisionomias.

   Certo dia o beija-flor resolveu convidar o corvo para jantar em sua casa. O corvo, obviamente, aceitou o convite.

   Então, no dia marcado, o beija-flor aprontou uma bela e farta mesa repleta de néctares de várias espécies de flores.  Também tinha uma variedade de mel de polens e de tudo que ele tinha de melhor em sua dispensa. O corvo chegou ao jantar na hora combinada e mesmo não se agradando de nada daquilo, alimentou-se de tudo, pois, afinal, tudo aquilo eram vitaminas (era tudo natural) e ele não podia fazer desfeita.

   O corvo se sentiu na obrigação de retribuir o gesto do beija-flor e passado alguns dias o convidou para ir almoçar com ele em sua casa. Sendo tão polido e educado, era evidente que o beija-flor aceitaria prontamente. E no dia e hora marcada, lá estava ele, todo eufórico à porta da casa do corvo.

  O anfitrião, assim como ele, preparou o que de melhor tinha para oferecer ao convidado: Carniça, ovos podres, restos de alimentos em decomposição e todo tipo de imundícias que fediam de longe.

Imaginem agora a cena: Vemos o beija-flor que, de tão envolvido com aquela amizade, teve que comer de todo aquele lixo, para não magoar o seu “amigo”.



Moral da história: Existem muitas pessoas nesse mundo que são como esse beija -flor e se sentem sozinhos e abandonados até mesmo pela própria família. Temos de aprender a lição que Jesus nos ensinou para amarmos ao próximo e ajudar a todos que precisam de amor e carinho. Quando falhamos nessa parte, então saiba que sempre haverá alguém no mundo para o abraçar. Esses são os corvos dessa vida.

   Pode até se formar uma boa amizade, mas quando se associam com tais pessoas e firmam um grande vínculo de amizade com elas, acabam por deixarem de lado a verdadeira comunhão com a família e em muitos casos perdem até mesmo o relacionamento com Deus.

   Para aqueles que se dizem servos de Deus, porém andam pelos mesmos caminhos dos filhos das trevas, eu lhes digo que para o corvo, a sua amizade é "recompensadora", pois se você morrer para as coisas de Deus, serás devorados pelo “bicho de das trevas”. Lhes digo mais: Eles vão tentar até te iludir, alimentando-se daquilo que podes oferecê-los: virão a igreja, cantarão contigo, se alegrarão dissimuladamente e lhe oferecerão o “ombro amigo”. No entanto, esses corvos, que não tem qualquer temor do Senhor, também oferecerá o que de "melhor" eles tem: Nesse caso, é o "espírito do mundo"  ou seja, a busca de prazeres, o materialismo, a desobediência, a imoralidade sexual, drogas etc.

   Cuidado para que você não se envolva demais nessas “amizades” e tenha que comer desse “prato indigesto”. Tem sido grande o empenho do inimigo para conquistar tanto os jovens como os adultos e instigado para que desistamos de servir a Deus e nos contaminemos com a sua porção de "carne podre".


ALERTA À FAMÍLIA E A  IGREJA: Se observarem um beija-flor triste e isolado pelos cantos, ofereça-lhe o ombro amigo. Não espere que os corvos lá fora o façam por vocês!





terça-feira, 10 de outubro de 2017

A ingratidão - O mais horrendo de todos os pecados

  Esse texto abaixo não é meu. Encontrei no blog do Rev. Ednaldo Breves e como foi muito útil para mim, senti o desejo de compartilhar com você. Leia com atenção essas frases abaixo!

"A ingratidão é o mais horrendo de todos os pecados." (Alexandre Herculano)

"A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso." (Machado de Assis)

"Existem três classes de ingratos: os que silenciam diante do favor; os que o cobram e os que se vingam." (Ramón y Cajal)

"Existe três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda." (Lutero)

“Ter um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente!” (William Shakespeare)

Como dói a ingratidão!

    A ingratidão dos amigos, dos pais, dos filhos, do esposo, da esposa, etc..., dói demais, e, se não soubermos como lidar com a situação, ficamos uma pessoa amarga, fria e sem coragem para ajudar ninguém. 

    Enfim, há casos em que a decepção com a ingratidão é tão forte, principalmente a de um(a) filho(a) para com os pais, que a pessoa que sofre a ingratidão tem vontade até de morrer.

   Existem duas palavrinhas simples que jamais deveriam deixar de ser ensinadas, aprendidas e colocadas em prática: "Por favor" e "Muito Obrigado(a)"

    Infelizmente, ora somos alvos da ingratidão, ora somos agentes da ingratidão.

O que fazer quando somos os alvos da ingratidão?


    Em primeiro lugar devemos rever o nosso conceito de amor desinteressado.

   Infelizmente, sempre que fazemos algo, geralmente pensamos numa contraprestação, seja na terra, seja no céu. 

   Esta maneira equivocada de viver tem sido o pivô das muitas desgraças interiores na vida de quem sofre a ingratidão.

  Precisamos aprender a fazer exatamente o que precisa ser feito para quem necessita, sem esperar nada em troca. 

  Quem faz assim não fica refém do reconhecimento do outro, nem se machuca com a ingratidão, pois nunca esperou nada em troca.

Outra coisa a ser feita é perdoar, tocar a vida e não cair no mesmo erro do ingrato, falando mal, cobrando, lastimando, etc..., do contrário, a pessoa que sofreu a ingratidão vai carregar o fantasma do ingrato pelo resto da vida.

O que fazer quando somos agentes da ingratidão?

   O ser humano tem a tendência em ser ingrato por natureza. Poucas pessoas agradecem a Deus pela vida, pelo ar, pelo alimento, pela água, pela família, pelo sacrifício vicário de Jesus, pela Igreja, etc...

  Geralmente reclamamos pelo que não temos e não somos gratos pelo que temos.

   Há uma frase que diz: “Quem é grato pelo que tem, recebe o que não tem. Quem reclama o que não tem, acaba perdendo até o que já tem.”

  Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses 5:18 diz: em tudo daí graças, pois esta é a vontade de Deus.

  A gratidão é possível! Pode ser aprendida e praticada com pequenos gestos, pequenas palavras.

  Tem filhos que acham normal ter roupa lavada, comida pronta, casa, cama, etc... e nunca pararam e deram um abraço carinhoso na mãe e no pai, e disseram: 
- Muito obrigado pai, pelo seu esforço! Obrigado mãe, pelo teu cuidado...

  Quem sabe estas palavras estão tocando o teu coração e você está descobrindo que ainda não agradeceu a Deus, seus pais ou pessoas que um dia te estenderam as mãos.

O que fazer?

Comece agora! Peça perdão a Deus e, em seguida diga-lhe, de todo coração: Muito Obrigado Senhor! 


Tire um tempo e relacione tudo de bom que Deus já te deu e agradeça.

Procure as pessoas que um dia te estenderam as mãos e não economize palavras e abraços.

A cura virá. Tanto para nós, quanto para as pessoas que um dia foram alvos de nossa ingratidão.

Que o Senhor nos cure! 

Que o Senhor nos ajude! 

Que o Senhor nos transforme!