terça-feira, 27 de novembro de 2012

Uma história emocionante: O último dia de vida de um obreiro fiel

  A poucos dias eu passei por uma experiência que me marcou profundamente. 

  Fui chamado para ir visitar um irmão que estava com câncer e havia chegado do hospital. Seu estado era terminal e não tínhamos muito tempo, pois ele poderia partir a qualquer momento.

  Era uma noite chuvosa e nos deslocamos até a sua pequena casa, humilde, sem embolso, piso de cimento, porém cheia da presença do Senhor...  Ao chegar nesta casa já havia alguns irmãos em volta da cama onde estava o irmão. Ao chegar me deparei com uma cena marcante: Aquele irmão que outrora não parava, estava sempre pegando seu pandeiro e indo louvar ao senhor e falar do amor de cristo com tanta alegria e convicção, esse mesmo irmão estava ali, tão fraco, magro e com a voz fraca, porém convicto do amor de Deus e testemunhando mesmo que através de sussurros que Deus é fiel!

  Mais pessoas foram chegando e aos poucos o espaço da casa se tornou pequeno para aquele culto que estava começando. 

   Várias pessoas de denominações diferentes foram chegando e começaram a contar seus testemunhos de vida dizendo que o pastor Valtemir era o responsável pela sua conversão ou que era um espelho para sua vida ministerial. Todos testemunhavam e glorificavam a Deus pela vida daquele homem que enquanto teve forças nunca deixou de fazer a obra de Deus e que era incansável no ministério. Foi difícil segurar as lágrimas... ouvi dizer que quando as pessoas chegavam perante aquele irmão e começava a chorar, ele as consolava e dizia que Deus era fiel; e mesmo sendo consumido por aquele câncer ele nunca deixou de adorar a Deus.

   Aquele culto que começou no acaso foi maravilhoso! Todos que estavam ali aprenderam uma grande lição de vida. Aquele ambiente foi invadido pela presença do senhor e as pessoas cantavam, choravam e glorificavam a Deus. Isso é uma loucura para o mundo! 

  O que mais me marcou naquela noite, foi que no fim, mesmo sem forças, o irmão entoava aquela canção que dizia: "Sim eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, levarei eu também minha cruz, até por uma coroa trocar". 

  Nos despedimos do irmão e fomos embora. No outro dia fiquei sabendo que aquele servo do Senhor havia descansado e partido para a glória. Sem saber eu havia participado do último culto da vida daquele obreiro fiel. Enfim, ele não morreu, apenas voltou para casa! 

  Aquele dia aprendi que Deus muitas vezes permite alguma coisa acontecer para que a gente venha aprender uma lição de amor e fidelidade e foi essa a lição que aprendi através da vida daquele irmão, que mesmo em dor não murmurou nem desistiu da seguir a cristo e foi fiel até o fim.

   No velório continuaram os louvores, testemunhos e apoio a família. O clima era de alegria, pois todos ali sabiam que para o crente a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com Deus! 


"Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas." Filipenses 3:20-21


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A versão gospel da fábula da cigarra e da formiga


Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque as músicas dos principais cantores gospel. Certa feita, enquanto decretava as bênçãos de Deus sobre a sua vida, a cigarra esbarrou numa formiguinha, que carregava uma folha pesada.

Ao ver a cena inusitada, a cigarra falou: 
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir! Somos filhos do Rei! Somos herdeiros de Deus! Eu aprendi com o meu apóstolo que as bênçãos de Deus vem através dos decretos espirituais. Além disso, eu vi na televisão, um pastor dizendo que a prosperidade vem quando semeio ofertas em sua conta bancária. Eu creio nisso, e já até fiz um ato profético determinando a vitória em Cristo.

  Ao ouvir a cigarra a formica replicou dizendo: 
  - Não, não, não! Não é assim. A prosperidade vem pelo trabalho. Deus abençoa aqueles que trabalham. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
  Ao ouvir a réplica da formiga, a cigarra pensou com seus botões: Pobre formiga, não entendeu a visão! É uma derrotada!

   No dia seguinte a cigarra passou de novo perto da formiguinha que carregava outra pesada folha e disse: 

   - Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar! Tudo que Jesus conquistou na cruz é direito seu é direito nosso!

    Todavia, a formiguinha permaneceu firme no seu propósito de continuar trabalhando. Contudo, movida por compaixão e misericórdia a formiga disse a amiga: - Cigarra, se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, Vai passar fome e frio.

   A cigarra nem ligou, antes pelo contrário, repreendeu a formiga dizendo: Tá amarrado em nome de Jesus! Tudo posso naquele que me fortalece!

   Infelizmente para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e decretar a bênção. Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo! Afinal de contas ela já tinha adquirido a Bíblia da prosperidade e com isso a imunidade as crises deste mundo.

   O tempo passou e com ele o verão. Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tremer de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio que desesperada clamava: - Formiguinha, me ajude por favor, estou morrendo de frio.

  Ao ver o desespero da cigarra a formiga disse: 
  - Ué? Mas você não tinha decretado a bênção? Não semeou as sementes da prosperidade? O que aconteceu?

  A cigarra constrangida respondeu: 
   - Pois é minha amiga, eu estava errada. Fui enganada por esses falsos pastores e apóstolos e agora estou na mais profunda miséria.

Pense nisso!
  Adaptado pelo Pr. Renato Vargens